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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Câmara rejeita texto que reserva recursos dos royalties para educação

Maioria do plenário optou por votar texto aprovado no Senado.Se texto em análise for aprovado, projeto vai para sanção presidencial.

A Câmara derrubou nesta terça-feira (6), por 220 votos a 211, o relatório do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), sobre a proposta que altera o sistema de partilha dos royalties provenientes da expliração do petróleo. O texto era defendido pelo governo por exigir que 100% da parcela destinada a estados e municípios fosse destinada à área da educação.
Por maioria, a Câmara decidiu dar preferência ao texto autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), aprovado no Senado em outubro do ano passado. O plenário ainda vai votar o texto do senador. Se ele for aprovado sem modificações, irá à sanção presidencial. Se for rejeitado, continuarão a valer as regras atuais sobre divisão de royalties.
O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) havia apresentado uma nova versão na noite desta terça. Ele havia acatado reivindicação do governo para que 100% dos recursos do petróleo obtidos por estados e municípios fossem para a educação. A derrubada da versão de Zarattini representa uma derrota para o governo, que defendia o texto do petista com ressalvas.
O requerimento que deu preferência ao texto do Senado é de autoria do DEM. O relatório de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) não prevê que os recursos provinentes dos royalties sejam aplicados em educação.

Royalties
O relatório do senador também traz uma redução de 30% para 20% na fatia de royalties destinada à União. Para compensar o governo, o relator propôs que a partir de 2013 a União receba uma compensação na participação especial de 1% por ano, até chegar a 46% em 2016.

Pela versão do Senado, os estados produtores deixariam de receber os atuais 26,25% dos royalties, passando para 20%. Os municípios produtores também passariam de 26,25% para 13% em 2013 e 4% em 2020. Municípios afetados por embarcações sairiam dos atuais 8,75% para 3% em 2013 e 2% em 2020.

Estados e municípios não produtores aumentariam sua fatia nos royalties: sairiam dos atuais 7% para 21% em 2013, chegando a 27% em 2020. Os municípios não produtores também veriam crescer sua parcela: dos atuais 1,75%, passariam a 21% em 2013 e 27% em 2020.

Participação especial
O texto determina ainda a redução de 50% para 42% da parcela da União na chamada participação especial, tributo pago pelas empresas pela exploração de grandes campos de petróleo, principalmente os recém-descobertos na camada pré-sal.

Atualmente, os outros 50% da participação especial vão apenas para estados produtores (40%) e municípios produtores (10%).
Pela proposta do Senado, os estados produtores terão 32% da participação especial em 2013, e 20% em 2020. Os municípios produtores, conforme o texto do Senado, receberão 5% da participação especial em 2013 e 4%, em 2020.
Outros 10% serão destinados, em 2013, ao Fundo Especial dos Estados e do Distrito Federal. O índice cresce para 15% em 2020. Os mesmos percentuais são aplicados para o Fundo Especial dos Municípios.

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