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UMA LUTA EM PROL DA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, DA FAMÍLIA E DA CIDADE

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Gestores de escolas discutem rumos da educação pública municipal em Limeira

O prefeito de Limeira, Paulo Hadich, o secretário da Educação, José Claudinei Lombardi, e o professor doutor Dermeval Saviani se reuniram na tarde desta sexta-feira, 14 de junho, com gestores das escolas municipais. O objetivo do encontro foi discutir os rumos da educação pública municipal de Limeira. O secretário explicou aos presentes que este encontro, que será mensal, é um espaço para troca de experiências sobre o que está sendo trabalhado nas unidades escolares. “Vocês são os nossos parceiros, que fazem a educação acontecer”, frisou.

Hadich pediu aos gestores que trabalhem pensando nos resultados que serão atingidos. “Precisamos aprender a lapidar os nossos diamantes” disse, referindo-se aos alunos das escolas municipais. O prefeito ouviu os presentes e se colocou à disposição para atender as demandas da educação. “Quero construir com vocês a proposta da nossa educação”, afirmou. Saviani fez um apelo aos diretores para que não percam de vista a finalidade da escola. “Que as crianças aprendam e se desenvolvam cultural e intelectualmente”.

Projeto de Educação

Dermeval Saviani também se reuniu com os diretores de departamentos e com o secretário da Educação para debater diretrizes e estratégias para a construção do Projeto de Educação do município. O professor discutiu questões como a reorientação de atividades e montagem de currículo. “Minha intenção é subsidiar os profissionais acerca do trabalho desenvolvido nas escolas”, disse.

Saviani possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1966) e doutorado em Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1971). É professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), pesquisador emérito do CNPq e coordenador geral do Grupo de Estudos e Pesquisas "História, Sociedade e Educação no Brasil" (HISTEDBR).

quarta-feira, 12 de junho de 2013

FRIO DENGUE E FRIO SÃO CAUSA DA QUEDA DE DOAÇÕES NO INVERNO


Segunda a Santa Casa de Limeira o número de doações caiu pela metade nos últimos dias. Normalmente são realizadas 30 doações por dia, mas nos últimos dias este número chegou a 13. Os tipos A e O são os mais usados e os que mais precisam de doadores.
O Banco de Sangue da Santa Casa funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 14h, e aos sábados, das 7h às 11h. Para doar é necessário ter entre 16 e 67 anos, estar descansado, gozar de boa saúde e fazer uma doação leve antes da doação. Também não se esqueça de levar seu cartão SUS.



terça-feira, 4 de junho de 2013

Quem é contra o Bolsa Família ou é mal-intencionado, ou está mal-informado

Sempre que a oportunidade aparece, ressuscita a campanha contra o Bolsa Família. Seu objetivo não é acabar com o benefício. É tão impossível quanto acabar com o salário mínimo, o Natal, o nascer do sol. As metas são outras: manter o Bolsa Família com o menor valor possível, enxovalhar a reputação de quem o recebe, influenciar a opinião pública para que se torne politicamente difícil a criação de outros benefícios semelhantes, e bater no governo. A quem interessa? Aos que têm outros destinos para o dinheiro dos nossos impostos.

Recentemente, a correria por conta dos boatos sobre o fim do Bolsa Família ressuscitou os zumbis de sempre. As questões habituais se arrastaram para fora da tumba: o Bolsa Família é bom? É justo? Não é um estímulo oficial à vagabundagem e à procriação destrambelhada? Não seria melhor deixar de lado essa política assistencialista, e focar na geração de empregos, verdadeira porta de saída dessa esmola? Não tenha dúvida: na próxima oportunidade que pintar, os mesmos de sempre voltarão a atiçar com desinformação os mesmos preconceitos. É bom estar preparado para retrucar.

A revista britânica Lancet publicou semana passada estudo que relaciona de forma conclusiva o Bolsa Família com a queda da mortalidade infantil. Dados de quase 3000 municípios brasileiros foram utilizados, no período entre 2004 e 2009. A Lancet é a mais tradicional publicação científica na área de saúde do planeta - existe desde 1823. Nas cidades em que o programa tem alta cobertura, a queda geral na mortalidade infantil foi de 19,4%. Cruzando o Bolsa Família com causas específicas de morte, o impacto é ainda maior: queda de 65% nas mortes por desnutrição e 53% nas mortes por diarreia. A íntegra estáaqui.
O Bolsa Família, portanto, salva vidas. Não é uma solução permanente. É uma operação de emergência, necessária hoje e todo dia. Sua missão fundamental é salvar vidas em perigo, vidas que enfrentam uma calamidade permanente (o miserê nacional, desastre que de natural não tem nada). Aí chegamos a outra crítica comum ao programa: mas pra quê tanta criança? Essa mulherada sem vergonha não está parindo um filho atrás do outro, só pra garantir uma renda fixa?

A resposta é um grande não. A taxa de fertilidade do Brasil vem caindo rápido. Hoje é de 1,8 filhos por mulher, a mesma que o Chile, menos que os Estados Unidos (1,9). Está abaixo do nível mínimo de reposição da população (que é 2,1%). É evidente que se o mundo tivesse dois bilhões de pessoas, em vez de sete, estaríamos melhor na fita. Quanto menos pobre, menos pobreza... mas o fato inquestionável é que as brasileiras têm cada vez menos filhos. E cada vez mais tarde - 40% das nossas conterrâneas entre 25 e 29 anos ainda não têm filhos. Dados citados em um iluminador artigo da Economist desta semana.

A importância do Bolsa Família para essas famílias pobres ficou assustadoramente explícita nas reportagens de TV sobre o corre-corre. Pareciam cenas de refugiados na África, se batendo por um galão de água, um saco de ração. Por que nossos compatriotas ficaram tão desesperados com a possibilidade de ficar sem o Bolsa Família? Porque eles não recebem um monte de outros benefícios simultaneamente. Comparando com os países que tem a melhor qualidade de vida, o Brasil tem benefícios sociais minúsculos.
O sociólogo Alberto Carlos Almeida fez uma comparação chocante entre Brasil e Inglaterra, em artigo para o jornal Valor Econômico. Os ingleses ganham salários muito mais altos que os brasileiros. E mesmo assim recebem muitos tipos de auxílio diferentes, que aqui não existem. Alguns:
- bolsa funeral (R$ 2100 para ajudar no enterro de seu familiar, incluindo pagar flores, caixão, uma viagem de algum parente para o velório etc.)
- bolsa aquecimento no inverno (média de R$ 2400 por mês para ajudar você a se aquecer no inverno)
- bolsa necessidades especiais (para deficientes ou idosos, até R$ 1500 por mês)
- bolsa cuidador de quem tem necessidades especiais (R$ 720 por mês)
- bolsa aquecimento por painéis solares (até R$ 3600 por mês)
- seguro desemprego (R$ 720 por mês)


E muitos outros de todo gênero. Almeida destaca o bolsa criança, que paga R$ 1350 por mês para a família que tem uma criança (e mais uns R$ 1200 para o segundo filho etc.). Vale lembrar que a saúde pública inglesa é boa e gratuita, assim como a educação, em sua maior parte. Por isso tudo, os ingleses são mais saudáveis e educados que os brasileiros, vivem mais e melhor que nós, em um país sem violência. Lá, os impostos são aplicados em benefícios que garantem uma vida mais saudável e segura. Quando alguém criticar o Bolsa Família, faça-lhe um favor: jogue esses dados na cara do infeliz. Nós, brasileiros, precisamos ter consciência do que funciona bem em outros países, para cobrar as mesmas leis aqui. Dou o link para a reprodução do texto de Almeida no site do Senado Federal, porque no site do Valor é só para assinantes. 

Certo que o Brasil não é a Inglaterra. Certeza que há dinheiro suficiente para ajudarmos nossos deficientes, idosos, crianças, desempregados e defuntos. Estão aí os estádios faraônicos pra Copa, molezas diversas para empresas próximas do poder, benesses variadas para apadrinhados etc. Somos a sexta maior economia do mundo. Nosso desafio não é gerar recursos, é forçar a aplicação desses recursos no que trará mais benefícios para nossa população.

O PT explora politicamente o Bolsa Família? Claro, é isso que governos fazem, e oposição idem. Aécio Neves até já disse que quem criou o Bolsa Família foi o PSDB (não foi, mas criaram coisas parecidas. Lula, quando o Fome Zero não decolou, reempacotou os benefícios criados pelos tucanos, engordou um tanto o bolo, e marketou magistralmente). Minha sugestão é que os governos estaduais e municipais da oposição criem seus próprios bolsa isso e bolsa aquilo. Que bom se os políticos disputarem nosso voto nos dando dinheiro, em vez de tirar...

O questionamento do Bolsa Família mais furado de todos é o moral: é justo uma pessoa receber dinheiro, sem ter trabalhado por isso? Nem merece resposta. A questão não é de justiça, é de isonomia. Os mais ricos já recebem bastante dinheiro sem trabalhar. Embolsam rendimentos de suas aplicações financeiras, aluguel de imóveis e tal. Acionistas de empresas recebem dinheiro sem trabalhar: os lucros. E herdeiros recebem dinheiro sem trabalhar, às vezes sem nunca ter trabalhado de verdade. Muitas crianças brasileiras felizardas já têm seus futuros assegurados, graças ao que construíram seus pais ou avós. Nunca precisarão pegar no batente (e mesmo assim, como sabemos, muita gente abonada continua trabalhando, porque assim se sente realizada, produtiva, estimulada, ganha mais dinheiro ainda etc. Dinheiro é 100%, mas não é tudo...).

Na próxima vez que a campanha contra o Bolsa Família mostrar sua cara feia, ajude a cravar uma estaca em seu coração. O Bolsa Família não é nenhuma maravilha, mas é infinitamente melhor que nada. Tem que ser aplaudido, imitado, diversificado e expandido para pessoas que não têm família. Tem que ter o seu valor aumentado, bastante e rápido. Contra fatos, e vidas salvas, não há argumentos.


Texto de André Forastieri (Jornalista)

Pode ser acessado em: 
http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2013/06/04/quem-e-contra-o-bolsa-familia-ou-e-mal-intencionado-ou-esta-mal-informado/

Confira programação do Saúde sobre Rodas para o mês de junho


O Programa Saúde sobre Rodas, da Secretaria da Saúde de Limeira, percorre os bairros que não possuem Unidade Básica de Saúde (UBS), com o objetivo de levar atendimento e serviço aos munícipes. Nesta terça-feira, 4 de junho, o ônibus equipado estará estacionado na zona rural, no bairro Loiolas, próximo ao Bar do Zé do Pote, a partir das 7h, e retornará ao mesmo local no dia 6 de junho, quinta-feira, das 7h às 9h, para coleta de exames.

Na próxima semana, nos dias 10 e 11 de junho, segunda e terça-feiras, o programa estará no Centro Comunitário do bairro Água Espraiada, a partir das 7h. O ônibus voltará ao local no dia 13 de junho, quinta-feira, das 7h às 9h, para coleta de exames.

Nos dias 17 e 18 de junho, segunda e terça-feiras, o ônibus adaptado atenderá no bairro rural Pires do Meio, próximo ao Bar do Alcides, a partir das 7h, e retornará ao local no dia 20 de junho, quinta-feira, das 7h às 9h, para coleta de exames. Também no dia 20 de junho, o serviço estará disponível no Ginásio de Esportes do Jardim Santo André, a partir das 12h30.

Na semana seguinte, dia 27 de junho, quinta-feira, os moradores do bairro Parronchi receberão atendimento, na Comunidade Santo Antônio, a partir das 12h. No dia 28 de junho, o ônibus estará disponível no bairro Pires de Baixo, próximo à Igreja Santo Antônio, a partir das 7h.

Os serviços disponibilizados no ônibus são muito semelhantes aos de um Posto de Saúde, que utilizam prontuários, permitindo aos profissionais o acompanhamento da evolução dos pacientes. O veículo comporta um consultório odontológico, um consultório médico, que conta com uma mesa ginecológica, e sala de enfermagem, com balança, medicamentos e oxigênio.

Além das consultas e dos exames, no ônibus também é possível realizar inalação, curativos e aplicação de vacinas.