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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Com proximidade do verão, CCZ orienta a combater doença


“Não dê tempo para a dengue!” é o tema da campanha de combate à dengue deste verão, apresentado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, na última terça-feira, 19 de novembro. A campanha tem como objetivo mostrar que a prevenção leva pouco tempo, mas o suficiente para proteger familiares e vizinhos. Com a proximidade das férias e festas de final de ano, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria da Saúde de Limeira alerta a população quanto ao fechamento correto dos imóveis para viagens ou férias coletivas, evitando focos do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Neste ano, foram registrados no município, segundo o CCZ, 2.063 casos positivos da doença.

“Com a participação de todos, podemos mudar esse quadro e ficar livres da dengue”, acredita o médico veterinário do CCZ Hilton Lang. “Estamos entrando na época de maior risco de dengue, que é marcada pelo aumento da infestação do mosquito transmissor devido ao calor e à ocorrência de chuvas, além da maior circulação de pessoas por causa das férias, as quais podem contrair a dengue nas viagens e transmitir para outras pessoas pela picada da fêmea do mosquito ao retornar para a cidade”.

Antes de fechar o imóvel, o CCZ orienta o proprietário a certificar que não deixou nada que possa servir de criadouro para o mosquito. Ao ficar sem uso, até os vasos sanitários costumam servir de criadouro para a fêmea do mosquito da dengue, que coloca seus ovos em água parada. “Outros objetos e locais também merecem atenção, já que o imóvel ficará fechado por vários dias, como os ralos, caixas d’água, calhas, canaletas de água da chuva, lixo, entulho e recicláveis, além dos famosos pratos e vasos de plantas”, informa Lang.

Segundo o médico veterinário, para evitar a proliferação, é preciso vistoriar tanto a parte interna quanto a externa do imóvel, lembrando que o mosquito mede apenas meio centímetro e pode passar por qualquer vão (confira mais orientações abaixo). Ao retornar, as vistorias semanais devem ser mantidas, para garantir que o imóvel continue livre de criadouros. Também é preciso ficar atento aos sintomas da dengue. A doença causa febre acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: dor de cabeça, no corpo e no fundo dos olhos, falta de apetite e, em alguns casos, manchas vermelhas, diarreia e vômito.

Lang ressalta que a pessoa que já teve a doença corre o risco de desenvolver a dengue hemorrágica, que é a forma mais grave da doença e pode levar à morte. “Se a pessoa tiver o diagnóstico de dengue e apresentar dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, sangramento pelo nariz, boca e gengiva, sede excessiva e boca seca, deve retornar imediatamente a uma Unidade Básica de Saúde”, alerta.

Veja os cuidados que devem ser tomados antes de viajar:

* Vede os vasos sanitários que ficarão sem uso, os ralos internos e a caixa d’água, podendo ser utilizados tela de mosqueteiro, plástico ou outro objeto que garanta que a fêmea não consiga entrar para colocar seus ovos;
* Limpe e desentupa calhas e canaletas de água de chuva. Providencie também a poda de árvores que possam voltar a causar novo entupimento neste período;
* Coloque tampas nas lixeiras e as deixe em local coberto;
* Elimine entulho de construção, pneus e outros objetos sem serventia;
* Encaminhe para reciclagem materiais coletados ou guarde-os em local coberto;
* Retire os pratos dos vasos ou encha-os de areia;
* Elimine plantas na água, plantando-as em vasos ou no jardim;
* Seque e guarde em local coberto os brinquedos, utensílios e objetos úteis;
* Caso algum funcionário seja escalado para trabalhar no período, oriente-o a fazer pelo menos uma vistoria por semana para manter o local totalmente livre de criadouros;
* Oriente alunos, funcionários e outros frequentadores a não deixarem lixo espalhado, facilitando o trabalho do pessoal da limpeza, o que lhes proporcionará mais tempo para cuidarem das situações mais críticas.


Dúvidas podem ser sanadas pelos telefones do CCZ, (19) 3441-3548 ou 3451-3546. 

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