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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Secretaria garante moradia e justiça social nos programas habitacionais


A Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria da Habitação, está garantindo a transparência da política habitacional na cidade, conforme previsto na Lei 4.655/2010, que estabeleceu classificação de prioridade considerando tempo de residência em Limeira, condições de moradia, renda familiar, número de pessoas na família e idade do responsável.
Em alguns casos, lotes que estavam sendo comercializados foram retomados e famílias que estavam na fila de espera dos programas habitacionais receberam o direito pelo uso dos imóveis.
Rita de Cássia Faustino tem cinco filhos e foi beneficiada com essa iniciativa da Secretaria da Habitação. Depois que ela se separou do marido, estava morando em uma casa cedida. “Eu já tinha inscrição no programa de lotes urbanizados e, com a separação, fiquei morando de favor. Agora estou feliz em poder morar nessa casa”, afirmou.
Assim como Rita de Cássia, que foi beneficiada pelo projeto de moradia social no Bairro Geada, Francisco Pereira de Carvalho também terá uma casa no bairro. Ele recebeu o direito de usar uma casa onde houve desvio de finalidade desse projeto de moradia social. O terreno estava em obras e no local uma edícula com piscina estavam em construção.
Maria Rosângela, mulher de Francisco, afirmou que eles ficaram felizes com a possibilidade de conseguir a casa própria. “A gente tinha inscrição fazia tempo, esperamos muito para conseguir a casa. Vamos aterrar essa piscina e construir cômodos para nossa família morar. Tenho quatro filhos, somos em seis pessoas”, disse.
Roberto Dias, diretor de Fiscalização, e o coordenador de área, Amarildo da Silva, funcionários da Secretaria de Habitação, percorrem esses bairros identificando os desvios, numa ação articulada com a equipe de fiscalização da Secretaria de Planejamento. Como muitos terrenos ainda esperam pela construção, esta ação procura identificar e acompanhar os proprietários na construção das suas casas, evitando a venda irregular de terrenos e garantindo que o objetivo da política habitacional seja concretizado.
No outro extremo de Limeira, no Jardim Residencial Antonio Simonetti, Silmara Cristina Pereira recebeu uma casa para morar com os filhos. Ela estava na lista de espera, morando em uma casa abandonada, enquanto os filhos estavam nas casas de parentes. “Agora eu quero construir um muro, mas é difícil e será devagar. Ter os filhos morando comigo, ter minha casa, não depender de parentes, isso é um sonho”, ressaltou.
O secretário da pasta da Habitação, Alex Marques Rosa, afirmou que a secretaria tem realizado o acompanhamento das famílias que estão nos programas de moradia. “Hoje nosso déficit habitacional é de 5.600 unidades, ou seja, temos 5.600 famílias aguardando a oportunidade de ter uma moradia digna. É preciso construir, mas é importante também acompanhar quem já foi beneficiado, para garantir que o dinheiro público seja investido efetivamente, melhorando a vida das pessoas. Os loteamentos e conjuntos habitacionais empreendidos pelo poder público têm finalidade social, não seguem a mesma lógica do mercado. Portanto, não podem servir para especulação ou negócios pessoais”, afirmou.

Incentivos
Ao mesmo tempo, estão sendo planejadas ações para garantir que os beneficiários consigam construir suas casas nesses bairros, saindo do aluguel. É preciso evitar que mantenham seus lotes vazios, pois deixar de pagar aluguel também representa um incremento na renda familiar, já que este recurso pode ser utilizado para suprir outras necessidades das famílias. Além disso, não fornecer alternativas, muitas vezes, faz com que a única saída seja a venda do lote.
Um exemplo disso é a retirada de terra de algumas quadras na parte superior do Bairro Geada. Os beneficiários apresentaram essa queixa nas reuniões ocorridas em fevereiro, pois o custo de execução da obra de terraplenagem é alto e inviabiliza o investimento na qualidade da moradia. A Secretaria de Habitação conseguiu viabilizar a execução desse serviço de retirada da terra, que está sendo realizado pela construtora responsável pelo empreendimento do programa Minha Casa Minha Vida, situado no mesmo bairro. O serviço não tem custos para a prefeitura ou para os beneficiários.

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